No último dia 7, o BRT Transoeste, projeto de requalificação do corredor viário sendo realizado no Rio de Janeiro, deu início às aulas do Projeto Escolinha OEC. Para marcar a inauguração dessa empreitada, foi realizada uma cerimônia com a presença do efetivo administrativo, encarregados e equipe de gestão, além da presença de representantes da prefeitura do Rio e a participação especial da Secretária Municipal de Infraestrutura, Jessick Trairi.

A equipe da Rhumo Educação, empresa parceira do projeto, também participou do evento. A coordenadora pedagógica, Ana Luíza Fraciscone, as professoras Patricia Collaço, da Escolinha Transbrasil e Daniela Beatriz, da Escolinha Transoeste, estiveram presente e, ao final da cerimônia, se reuniram com os alunos para uma primeira conversa.

O Projeto Escolinha OEC Transoeste é uma reaplicação da iniciativa realizada anteriormente por Rogério Dourado, Diretor de Contrato da Transbrasil, com base em experiências anteriores em outras obras que participou.

Nesta edição, as aulas serão realizadas em uma sala de aula construída no canteiro da obra com capacidade para atender a turma de 18 alunos. Todo material didático individual e uniforme foi fornecido aos integrantes participantes. As aulas têm previsão de 10 meses de duração, com 2 horas de aula por dia, de segunda a quinta-feira, das 17h às 19h.

Sobre o Projeto e a Rhumo Educação

A Escolinha OEC Transoeste é um projeto em parceria com a RHUMO Educação, uma empresa contratada, que possui mais de 30 anos de experiência no mercado - incluindo o da construção civil. Com metodologia própria baseada em Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, a empresa oferece coordenação pedagógica bimestral, onde é feita uma avaliação individual de cada aluno participante, além de disponibilizar um professor capacitado, com experiência para ministrar as aulas diárias fazendo uso de apostilas especializadas com foco no público-alvo.

A Escolinha tem entre seus objetivos a alfabetização e o reforço escolar para os anos iniciais do Ensino Fundamental aos integrantes que queiram melhorar a leitura e a escrita.  Ao final do curso, todos serão incentivados a realizar uma avaliação e matrícula em escolas da rede pública, para que possam dar continuidade aos estudos na série correspondente. 

Além da alfabetização, o projeto busca resgatar a autoestima, transformar vidas e realizar sonhos que foram esquecidos ou adiados pela falta de instrução, como o do integrante Antonio Almeida – armador na obra Transoeste. Ele sempre carrega uma Bíblia em sua mochila, mas nunca teve a oportunidade de ler as mensagens que ouve nos cultos da igreja que frequenta por não ser alfabetizado. “Tenho fé em Deus que vou conseguir ler a Bíblia, é um sonho”, afirmou Antonio Almeida.