Autoridades e empresários estiveram reunidos entre os dias 3 e 5 de maio, no Rio de Janeiro, durante a realização da NT2E (Nuclear Trade and Technology Exchange), a maior feira de negócios para o setor nuclear do país, promovida pela ABDAN – Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares. A OEC esteve representada pelos diretores Fábio Gandolfo e Pedro Moreira, além de equipe destacada pelo Prosub responsável pelo Complexo de Manutenção Especializada do Submarino Nuclear (CME), equipamento entregue esta semana à Marinha do Brasil.
O objetivo do encontro era proporcionar o intercâmbio de informações e tecnologias entre os principais atores do setor. Cerca de 2.500 pessoas passaram pelo evento, que contou com 130 moderadores, palestrantes e painelistas, em mais de 40 horas de conteúdo distribuídos em 25 programas e painéis. Dentre as autoridades do setor, estiveram presentes os ministros Alexandre Silveira, Luciana Santos, General Gonçalves Dias e Esther Dweck, além do Governador do Rio, Claudio Castro, e o Secretário de Energia do Estado, Hugo Leal.
Segundo o presidente da ABDAN, Celso Cunha, a feira foi uma oportunidade para as empresas apresentarem suas soluções e tecnologias, além de estabelecerem contatos e parcerias com outras instituições do setor. “É um evento de grande importância para o segmento nuclear brasileiro. Reúne empresas nacionais e internacionais, instituições de pesquisa, universidades e governos para discutir as principais tendências, tecnologias e soluções para o setor nuclear. São diversas áreas presentes relacionadas à energia nuclear, como geração de energia elétrica, medicina nuclear, radioproteção, entre outras”.
Importantes organizações mundiais relacionadas ao setor prestigiaram a NT2E, como a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), a Associação francesa de Indústrias Nucleares (GIFEN), Associação Comercial da Indústria Nuclear nos Estados Unidos (NEI) e a Associação Nuclear Mundial (WNA).
Hackathon inédito
Durante o evento foi realizado pela primeira vez um Hacktathon dentro do setor nuclear. Com o tema Transição de Energia, a disputa foi lançada em março no Nuclear Communication para inscrições e apresentação dos primeiros desafios. À frente da proposta inédita, Eliene Silva, pesquisadora e pós-doutoranda no setor, diz que o setor nunca havia visto uma olimpíada neste nível. “Um hackathon traz inúmeros benefícios. Fomenta a criatividade individual enquanto cria espaços abertos para a experimentação de novas ideias, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades e técnicas entre seus participantes. Motivamos as pessoas a desenvolverem desafios que podem vir a mudar o futuro do segmento nuclear no Brasil”, afirma.
O objetivo do encontro era proporcionar o intercâmbio de informações e tecnologias entre os principais atores do setor. Cerca de 2.500 pessoas passaram pelo evento, que contou com 130 moderadores, palestrantes e painelistas, em mais de 40 horas de conteúdo distribuídos em 25 programas e painéis.