No último dia 16 de outubro, o telejornal RJ2, da TV Globo, foi encerrado com uma emocionante matéria sobre histórias de superação protagonizadas por integrantes da OEC que atuam na obra do BRT Transoeste, no Rio de Janeiro, onde está em andamento uma das salas de aula do programa OEC Educação.

O jornalista Pedro Bassan, um dos mais experientes da emissora, esteve presencialmente no canteiro de obras e pôde ver de perto a rotina dos 18 trabalhadores que, após o expediente, se tornam alunos da professora Daniela.

Um dos exemplos contados foi o de José Xavier. Aos 66 anos, o pedreiro está tendo a oportunidade de aprender a ler e escrever, o que, segundo ele, já o ajuda a pegar o ônibus na volta para casa sem o auxílio de ninguém. Já Francisco Uldarico, carpinteiro que no passado teve oportunidades de emprego negadas por não saber escrever, agarrou a oportunidade de se alfabetizar. Pai da Maria Helena, recém-nascida, ele estará alfabetizado quando a filha estiver pronta para esboçar suas primeiras palavras.

O programa OEC Educação direciona a atuação social da empresa, orientando contribuições efetivas para a promoção da educação e desenvolvimento das pessoas. Os módulos de alfabetização e letramento para a formação profissional têm o objetivo de engajar trabalhadores e comunidades do entorno das obras executadas pela empresa. A inclusão promovida pela iniciativa estimula o resgate e o retorno de pessoas maduras à escola, abrindo um novo leque de oportunidades. Ao término dos cursos, os alunos são incentivados a fazer avaliações e a ingressar nas escolas da rede pública, garantindo a continuidade de seus estudos na série correspondente.

Para Rogério Dourado, Diretor de Contratos para o mercado fluminense, a única coisa que não se perde na vida é o conhecimento. “A educação, como foi para mim, é um agente de transformação e melhoria na vida das pessoas”. Já Mariane Brito, da área de Responsabilidade Social e coordenadora do projeto, avalia que é imensurável o que a educação está fazendo na vida desses alunos integrantes. “Toda vez que ouço um depoimento de alguém que conseguiu ler um letreiro do ônibus, escrever o nome completo, ler o nome das filhas, me emociona e me enche de orgulho. Me preenche fazer parte de um projeto que proporciona tanto para quem já não acreditava ser possível. É possível sim, nunca é tarde”, avalia. Para conferir a matéria na íntegra, clique aqui.

*imagem reprodução Portal G1