A companhia estuda para o médio prazo 131 projetos, que totalizam 17,2 bilhões de dólares. A estimativa é que, em 2025, a receita alcance 2,826 bilhões

A OEC, empresa líder nas áreas de construção pesada, montagem e manutenção de empreendimentos industriais, apresentou na tarde de hoje (2 de fevereiro) suas perspectivas financeiras para os próximos anos. “Adicionar backlog é o nome do jogo para este ano”, afirmou o CEO da companhia, Marco Siqueira, durante apresentação a investidores. Estão no pipeline da OEC 131 projetos, que totalizam 17,2 bilhões de dólares e estão localizados na América do Sul (87), América Central e do Norte (25) e África (19). Energia, transporte, saneamento e óleo e gás estão entre os segmentos de maior interesse.

Siqueira destacou também os projetos em andamento que a OEC executa no Brasil, Panamá, Peru, República Dominicana e Angola – os cinco países prioritários para o negócio – e a disposição da empresa em atuar em obras sustentáveis, que priorizem energia limpa. O CFO da empresa, Jayme Fonseca, reforçou, ainda, que a OEC segue aberta a parcerias com fundos de investimento para projetos especiais em diferentes países. “Aprendemos lições importantes nos últimos anos. Uma delas é que bons projetos podem ser executados mesmo durante crises. E a outra é que um nível elevado de governança e a revisão de todos os processos nos ajudaram a nos tornar ainda mais produtivos”, disse Siqueira. 

Nos últimos seis anos, a OEC executou 151 projetos que totalizaram 63,6 bilhões de dólares. Nesse período, a empresa conquistou 85 novos projetos, com a adição de 28,4 bilhões de dólares ao seu backlog. Atualmente estão em execução nove grandes obras, com destaque para o Prosub, o BRT Transbrasil e o Canal do Sertão Alagoano, no Brasil; a hidrelétrica de Laúca, em Angola; as rodovias IIRSAS Norte e Sul, no Peru; a premiada reurbanização de Colón e o ramal da Linha 2 do metrô para o aeroporto de Tocumén, no Panamá; e duas obras em Miami, nos Estados Unidos, no porto e aeroporto da cidade.

Segundo os dados apresentados no webcast, a receita da OEC deverá saltar de 564 milhões de dólares em 2020 para 1,064 bilhão em 2021. A estimativa é que, em 2025, a receita alcance 2,826 bilhões.